domingo, 30 de junho de 2013

novos textos traduzidos para português

lungta

1. no site Lotsawa House dois textos de Lama Mipham :

link


2. Do budismo theravada da floresta dois textos e noticias sobre as actividades no Vihara da Ericeira

  • Tivemos a bênção de ver traduzida para o português, a belíssima edição de Ajahn JayasaroÀ Sua Verdadeira Luz – tradução de Helena Gallis. Aqui fica o link para a apresentação de diapositivos:

Slideshow À Sua Verdadeira Luz (no canto superior esq. do album Picasa – clicar em Slideshow ou Apresentação de diapositivos; depois f11 em cima no teclado). Aqui em Pdf – À Sua Verdadeira Luz.pdf
  • Também em Pdf, nova edição do Dhammapada traduzido do Pali para o inglês por Buddharakkhita e para o português por Dhammiko Bhikkhu, aqui Dhammapada.pdf




quinta-feira, 20 de junho de 2013

fotos do futuro templo em lisboa

que podem ser vistas no facebook do templo: https://www.facebook.com/UmTemploParaMonsanto
Libertação de uma coruja do mato pelas mãos de Yves Crettaz, Paulo Borges, Nuno Markl e o Vereador Sá Fernandes. — com Diamantino de Oliveira, Pedro Neves, Paulo Borges e Nuno Markl em Parque Florestal de Monsanto.



A Coruja do Mato libertada durante o evento e eternizada no Mural por Nuno Markl
— com Nuno Markl em Parque Florestal de Monsanto.

Já estamos a construir a Casa da Paz!


 Foi no passado dia 16 de Maio que lançamos a primeira pedra da Casa da Paz.

 Aqui vos mostramos alguns dos momentos mais marcantes.

 Foi lido o Sutra (Sūtra - Sanskrit: सूत्र, Pāli: sutta, Ardhamagadhi: sūya) do Coração em quatro línguas diferentes por representantes de diferentes escolas filiadas na UBP (António Faria – em português, Paulo Borges - em sânscrito, Yves Crettaz - em japonês, e Mestre Chueh Sing - em chinês).

 Foi também libertada uma coruja do mato, recuperada no Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LXCRAS), em Monsanto, que marcou mais um momento de grande simbolismo para a Casa da Paz,  que visa a dinamização deste  espaço da cidade, oferecendo a toda a população não só actividades budistas tradicionais, como seminários, workshops, retiros e cursos de meditação, mas também outras actividades culturais e sociais onde se fomente o autoconhecimento, a paz interior, o respeito pela natureza e pelos seres vivos e o diálogo intercultural e inter-religioso.

 Estiveram presentes o Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, o Dr. José Sá Fernandes,  a Dr.ª Cristina Ferreira da Silva. Responsável pelo Parque de Monsanto, os representantes da  Direcção da UBP e suas escolas, assim como algumas das figuras públicas que apoiam o nosso projecto, com  a locutora da Antena 3 Ana Galvão e o seu marido, o humorista  Nuno Markl, A Eugénia e o Francisco Varatojo do Instituto de Macrobiótica (IMP), o Mestre Georges Stobbaerts, o actor  Heitor Lourenço, o músico Pedro Ayres Magalhães e o alpinista João Garcia, que desde cedo apoiam este projecto, tal como uma grande equipa de voluntários que  estão a tornar este projecto possível, além de representantes de outras comunidades religiosas e público em geral.

 Durante a tarde, foram deixados vários testemunhos deste momento num grande painel que estará futuramente em exposição na Casa da Paz.


 Podem encontrar mais fotografias no álbum do facebook em  http://www.facebook.com/media/set/?set=a.531197673608911.1073741830.394861943909152&type=1 e a reportagem  que passou no Programa Caminhos da RTP2 através do link http://www.rtp.pt/play/p58/e118336/caminhos.


quarta-feira, 12 de junho de 2013

conferência

 de M. Ricard,  legendas em português por Orlando Figueiredo e revisão de Miguel Marques,


A certa altura M. Ricard diz:

"O dalai lama esteve uma vez em Portugal e viu construções em todo o lado. Então num fim de tarde ele disse: "Reparem estão a construir todas estas coisas, mas não seria uma alternativa saudável também construir algo no interior de cada um de nós? Senão, mesmo que estejamos no 100º andar de um super moderno e confortável apartamento, se estivermos interiormente infelizes, vamos procurar uma janela para saltar."

http://www.ted.com/talks/lang/pt/matthieu_ricard_on_the_habits_of_happiness.html

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Tibete no alto do Malhão

para saber mais sobre as actividades do stupa consultar o site:

http://stupapaznomundo.org/ 

 
Falta pouco para o Malhão. A chuva resolve presentear-me nestes últimos quilómetros. Uma chuva miudinha – constante e impertinente.

Lígia aguarda-me no Centro Budista. Há muito que cultivo uma relação de proximidade com a causa tibetana e a visita ao Centro Budista Tibetano do Malhão, é uma oportunidade inédita de melhor conhecer essa realidade. Até há bem pouco tempo, não sabia sequer da sua existência…


O centro está ligado à Fundação Kangyur Rinpoché – um mestre budista, que em meados do século XX se viu forçado a fugir com a família do Tibete. Exilou-se na Índia.

O centro budista do malhão tem um Stupa que é uma espécie de altar budista. No Malhão, estão depositados artefactos do século VIII; rolos de oração – que só os mestres podem realizar e sob rigorosos preceitos, como o tipo de papel, o uso do açafrão, etc. – pequenas estatuetas, a que chamam TsaTsa; entre muitas outras preciosidades. Na base são colocadas as coisas más – tudo o que precisa de ser melhorado – e as relíquias mais importantes no topo.
Para atrair ‘boas energias’, deve circular-se várias vezes em seu redor, no sentido dos ponteiros do relógio…
A entrada no centro faz-se a par de um conjunto de bandeiras de oração. São cinco cores, cada uma representando um elemento e estando associado a um ponto cardeal.
Assim, a bandeira azul é a primeira – representando o céu e o poente; a branca simboliza as nuvens e o centro; a vermelha, o fogo e o nascente; a verde, o vento e a madeira e está associada ao norte; e por fim a amarela, que representa a terra e está associada ao sul.


Aqui no Malhão vivem actualmente 11 pessoas. No entanto, é aguardada a chegada de três monges que recentemente terminaram o seu retiro de cinco anos no centro raiz budista de França. Passando assim o centro a fruir de vida monástica.
Lígia convida-me a assistir à oração da noite: - Não vais é perceber nada! É em tibetano… – 


Fico empolgado! Descalço-me para entrar no pequeno templo. A porta é baixa, forçando-nos a curvar como que em sinal de reverência. A sala é ampla – uma construção antiga. Ainda se vislumbra o lugar da lareira. Há almofadas pelo chão, um altar ao fundo com a estatueta de Buda, uma imagem do mestre Kangyur Rinpoché, e uma estranha sensação de tranquilidade... Não somos mais de seis na sala, mas o ambiente é fremente. O recitar dos mantras – a música e a vibração; as velas e o incenso; o chão atapetado; a meia-luz que ilumina a sala e o candeeiro rotativo com orações dão-me a sensação de estar algures nos Himalaias…


A estrada do Malhão é uma varanda sobre o Atlântico.