terça-feira, 27 de outubro de 2009

avisos

Observar o que está estabelecido e cingir-se às regras é prender-se sem uma corda.
Agir livremente ao sabor dos caprichos é fazer como os heréticos e os demónios.
Reconhecer a mente e purificá-la é o falso zen do sentar silencioso.
Dar-se rédea solta e ignorar as condições interrelacionadas é cair no abismo.
Estar alerta e sem ambiguidades é utilizar correntes e uma canga de ferro.
Pensar no bem e no mal pertence aos céus e aos infernos.
Ter uma visão de Buda e uma visão do Dharma é estar confinado a duas montanhas de ferro.
Aquele que apercebe um pensamento assim que este surge é alguém que esgota a sua energia.
Sentar-se inconsciente em quietude é a prática dos mortos.

Se avanças, afastas-te do princípio, se recuas, contrarias a Verdade.
Se nem avanças nem recuas, és um cadáver que respira.

Diz-me então – o que vais fazer?