quinta-feira, 11 de outubro de 2012

notícias do templo em monsanto

Notícias


Casa da Paz - Templo Budista em Lisboa

Fotomontagem l Templo Budista em Lisboa (alçado sul)
Fotomontagem l Templo Budista em Lisboa (alçado sul)
O Grémio do Património foi contactado pela União Budista Portuguesa (UBP), para a construção de um templo, designado como Casa da Paz. O espaço, a necessitar de obras de reabilitação, é um antigo restaurante, localizado no Parque de Monsanto, na zona do Miradouro da Luneta dos Quartéis, há muito encerrado ao público e, por isso, sujeito a considerável degradação Neste momento, a Umbelino Monteiro, um importante fabricante de produtos cerâmicos, membro do Grémio, já mostrou disponibilidade para colaborar, aguardando-se o envolvimento de outros associados.

Para mais informações contactar:
Marta Santos Lucas
União Budista Portuguesa
T: 92 409 84 44
@: martaslucas@uniaobudista.pt

uma foto de apoiantes do projecto:

 Heitor Lourenço, Ana Galvão, Nuno Markl, Francisco Varatojo e Pedro Ayres Magalhães.



O Eng.º Teixeira à conversa com a Arq.ª Helena Calado

O Prof. Paulo Borges com a Isabel Correia

A Arq.ª Maria Carolina Palma, o Eng.º Teixeira, o Sérgio Gorjão, o Orlando Figueiredo, entre tantos outros. 
as fotos foram publicadas na pagina do facebook sobre o templo em Monsanto.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Durante anos ouvi a mesma história da boca da minha mãe, sempre que eu reclamava da vida. Uma família judia de pais, avós, filhos, tios, primos e irmãos, viveu durante anos numa cave até serem encontrados. A comida era escassa, por vezes não havendo senão um pão para partilhar. Do lado de fora, perdido na sua ignorância o homem perseguia o seu semelhante. Do lado de dentro o medo era companhia co
ntinuada. Ana, a filha mais nova fez aniversário. A família fez uma roda, partilhou o pão, dançou e celebrou a vida.

Tento sair do espaço 3 por 4 que desenho no dia a dia, na ilusão de que este é o meu território seguro. Tento que o mundo não seja uma fotocópia a preto e branco, redutora da minha existência. Só consigo quando estou presente ao outro. E outro é sempre tão importante quanto eu - porque sem ele pouco de mim sobraria.

Por isso celebro a minha vida, num momento tão difícil - esse onde descubro o intervalo da minha existência.