Elizabeth-Mattis Namgyel,: "Com a oração, sempre existem os altos e baixos. A prática pede força e insistência. Quando a mente habitual quer se fechar, a oração serve como uma negação teimosa em cair no mundo cansativo e familiar do ego. Em outras horas, a mente flui sem esforço. Quando isso acontece em um grupo, toda a atmosfera volta à vida e o poder da oração é palpável e forte.
Então, como rezamos? Você pode recitar uma prece em particular ou rezar de modo espontâneo, usando suas próprias palavras. Apesar de tudo, é importante tornar nossa oração pessoal. As pessoas geralmente comentam que ajuda fazer a suplicação de forma específica para que a prática não se torne abstrata. Você pode começar focando em um amigo que está sofrendo de alguma doença ou num animal maltratado. Ou você pode suplicar para uma forma de sair de um hábito prejudicial ou vício. Às vezes, a oração naturalmente vai se desenvolver para um descanso, além de palavras e ideias, dentro da natureza insondável do ser.
Sempre me surpreende quantos pedidos de oração nós recebemos, os quão pessoais eles são e quanta coragem as pessoas têm, em pedir. Quando escutamos os pedidos, sentimos a presença de todas aquelas pessoas como se elas estivessem sentadas reunidas conosco. Suas orações nos emocionam e catalisam a nossa prática, gerando uma atmosfera geral de cura e positividade, que fala do poder da interdependência. Às vezes, eles nos escrevem de volta, dizendo como se sentiram tocados e como isso fez diferença para eles e suas pessoas queridas.
A oração é um meio que nos ajuda a seguir em frente com alguma sanidade – uma prática que nos ajuda a utilizar o mundo para despertar."
e quando não temos tempo para rezar, podemos oferecer dinheiro a um monge ou monja, numa tradição à nossa escolha, que o faça por nós. Saber que alguém algures reza por nós é um paliativo para qualquer obstáculo ou como diz uma aluna de Chogyam Trungpa:
~Barbara Stewart: "it is me who should be thanking Ani Karma, always. I met her at Dilgo Khyentse Rinpoche's cremation in Paro in 1992 -- two weeks dripping with adhistana, in the homey exoticism of Bhutan. All of us,Bhutanese and monastics and Westerners had gathered at the purkhang site the day after the cremation, for the conclusions of the ceremonies. Vivian, knowing I'd wanted to sponsor a Shechen monk, pulled me over and introduced me to Ani Karma an nun with a strong, sweet face in her late 60's.
I spoke no Tibetan, she
spoke no English, but I stood there beside her in front of the smoky
cairn of the purkhang, weeping. Every year after I have sent her some
money. In return she sends me Bhutanese table scarves and photos of
herself and letters in Tibetan, translated by Shechen volunteers.
Each
year she writes that she has spent many months on retreat. Sometimes
she says that she went on a pilgrimage to India. She tells me about her
health. And she thanks me and promises to pray for me every day.
I am so
lucky. I have an accomplished yogini praying for me, regularly. I've
never doubted that I am getting the better end of the deal by far."