quinta-feira, 8 de maio de 2014

fotos da conf. de M. Ricard em lisboa


Publicação de Songtsen - Casa da Cultura do Tibete/ Tibet House Portugal.

em breve serão editados os DVD das conferências.


terça-feira, 6 de maio de 2014

MONGES TIBETANOS em Lisboa


9 e 10 de Maio, sexta e sábado, 10h00/21h00 - MONGES TIBETANOS DO MOSTEIRO NYAGRE KHANGTSEN - (Pujas, Iniciações e Consultas de Adivinhação, Astrologia e Medicina) - Agenda na @espiral http://www.espiral.pt/activ/2014.05.09-10_monges_tibetanos.pdf

Informações e Marcações - Filomena Santos - 964 616 349 - santos.filomena@gmail.com

segunda-feira, 5 de maio de 2014

M. Ricard 5 de maio porto







domingo, 4 de maio de 2014

Conferência de Matthieu Ricard em Lisboa vai ser Moderada por José Pedro Cobra.





Conferência de Matthieu Ricard em Lisboa vai ser Moderada por José Pedro Cobra.

Stand-up comedy ou comédia de pé, como lhe chama, é uma arte que lhe permite contar histórias. É orador em diversos eventos, nos quais retira, como gozo pessoal, a partilha de ideias sobre a vida e umas boas gargalhadas.

José Pedro Cobra vai acompanhar Matthieu Ricard na Conferência em Lisboa, no dia 04 de Maio, na Aula Magna, pelas 21h00, com o tema “Altruísmo e Felicidade”.

Após a exposição de Matthieu Ricard, de cerca de uma hora, vai ser possível durante, aproximadamente, meia hora alguma interação com o público. São possíveis comentários, questões ou simplesmente uma troca de ideias, por parte dos presentes, ao monge budista.

Este momento vai ser acompanhado por José Pedro Cobra, que irá fazer a ligação entre o público e Matthieu Ricard sempre com o seu espírito alegre e bem-disposto.


Zé Pedro Cobra: "Tenho 41 anos, sou advogado e exerço funções na área corporativa e de comunicação institucional num dos principais grupos económicos portugueses.

Ao mesmo tempo, vivo com entusiasmo outras facetas como dar espetáculos de stand-up comedy (comédia em pé - como gosto de lhe chamar, bem à portuguesa), invento e conto histórias para crianças no hospital Santa Maria, em Lisboa, colaboro noutras instituições de solidariedade e participo como orador em diversos eventos, encontros de empresas, espetáculos e palestras, nos quais retiro, como gozo pessoal, a partilha de ideias sobre a vida e umas boas gargalhadas. Tudo o mais que recebo nesses eventos faço reverter para instituições e projetos de solidariedade social.

Agradeço a vida todos os dias e por isso tento retribuir-lhe, dando o melhor de mim. Acredito, convictamente, na frase dos Monty Python: "Rir, é a melhor maneira de levar a vida a sério.""



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sábado, 3 de maio de 2014

a liberdade religiosa - artigo jornal PÚBLICO

Abril e a liberdade religiosa - PÚBLICO: "Neste sentido, a Lei de Liberdade Religiosa aprovada em 2001 vem de facto culminar o processo de separação entre o Estado e a religião, condição indispensável ao reconhecimento do real pluralismo religioso e espiritual dos cidadãos...... o significado essencial da lei não reside na isenção de impostos, no direito de escolher para os filhos nomes próprios da onomástica religiosa específica ou no reconhecimento da incidência civil dos casamentos religiosos. Todos esses direitos são obviamente importantes, mas todos eles decorrem de algo muito mais significativo: o reconhecimento das confissões não-católicas, como pessoas colectivas religiosas, e não apenas como simples associações de direito civil. Traduzido em termos sociais, políticos e culturais, isto significa o reconhecimento da pluralidade do espaço religioso português. .ESTHER MUCZNIK 


O budismo só se implanta em Portugal depois de Abril, na liberdade e no reconhecimento.

por ex: participa com outras comunidades no programa da RTP2  "A fé dos Homens"_As diversas confissões religiosas existentes em Portugal!


quinta-feira, 1 de maio de 2014

entrevista DN:«A felicidade egoísta está condenada ao fracasso»

Matthieu Ricard, conhecido como «o homem mais feliz do mundo», mostra como pode ser simples estar bem com a vida


 Foi reconhecido, de acordo com estudos científicos, como o homem mais feliz do mundo. Como é o seu quotidiano?_ Os seus colegas jornalistas gostam muito da história de acordo com a qual a minha humilde pessoa seria «o homem mais feliz do mundo». Foi um rumor, sem nenhuma base científica, que surgiu há uns anos num documentário sobre a felicidade apresentado pela cadeia de televisão australiana ABC, e que dizia que «talvez tenhamos aqui o homem mais feliz do mundo». Toda a gente po­de encontrar a felicidade desde que a procure onde ela se encon­tra. Quanto ao meu dia-a-dia, faço todo o possível para partilhar o meu tempo entre retiros meditativos e os projetos humanitários que tenho a cargo nos Himalaias.
Gosta muito de fotografia e coloca as imagens que faz num blogue com o seu nome…_ Para mim a fotografia é um hino à beleza. Comecei a fotogra­far aos 15 anos com um amigo fotógrafo de animais e apaixonado pela natureza. Após ter ido para os Himalaias, em 1972, fotogra­fei os meus mestres espirituais e o seu mundo. De acordo com os ensinamentos budistas, todos os seres detêm a natureza de Buda. Através da fotografia quis mostrar a beleza dessa natureza huma­na, a beleza e a dignidade, que podem coexistir com o sofrimen­to mais intenso e a esperança pode sobreviver mesmo à destrui­ção e à perseguição. O povo tibetano dá-nos essa prova, pois sou­be conservar essa alegria, a força interior e confiança enquanto sofria um genocídio humano e cultural. As imagens de sofrimen­to, de desespero e ignomínia abundam. Nunca consegui tirar fo­tografias dessas. Para mim, é essencial inspirar a esperança e a confiança, é aquilo que mais nos falta e de que mais precisamos.
Vários estudos indicam que as redes sociais podem levar a uma maior solidão do ser humano. Está de acordo?_ Com efeito, segundo a socióloga americana Sherry Turkle, os canais ditos «sociais» são, na realidade, um meio de estar só, es­tando conetado a muita gente. Um jovem de 16 anos que comu­nica principalmente através de mensa­gens fazia notar com uma certa amar­gura: «Um dia, um dia, mas de certeza não agora, gostaria de aprender a ter uma conversa.» Os jovens passaram da conversação à conexão. Quando se tem três mil amigos no Facebook não po­demos evidentemente ter qualquer ti­po de verdadeira conversa. Apenas nos conetamos para falar de nós próprios para um auditório garantido. As con­versas eletrónicas são lapidares, rápidas e por vezes brutais. As conversações humanas, face a face, têm uma natureza diferen­te: evoluem lentamente, têm muitas nuances e ensinam-nos a pa­ciência. Numa conversa somos chamados a ver as coisas de um outro ponto de vista, uma condição necessária à empatia e ao al­truísmo.
Vem a Lisboa falar sobre O Altruísmo e a Felicidade. Qual a principal mensagem que traz?_ Um dos maiores desafios da atualidade consiste em conciliar os imperativos da economia, da procura da felicidade e do respeito pelo ambiente. A economia e a finança evoluem a um ritmo cada vez mais rápido; a satisfação de vida mede-se com base num pro­jeto assente numa carreira, numa família, numa geração; e o am­biente, que tradicionalmente se media em eras geológicas, está, hoje, devido aos transtornos ecológicos provocados pelas ativi­dades humanas, em rápida mudança. Precisamos de um fio de Ariana que nos permita encontrar o caminho neste labirinto de preocupações graves e complexas. O altruísmo é o fio que nos po­de permitir ligar naturalmente as três escalas de tempo – curto, médio e longo prazo – harmonizando as suas exigências.
Uma família com o pai e a mãe desempregados pode ser feliz?_As circunstâncias da vida podem ser muito difíceis, mas é preciso lembrarmo-nos de que há mil maneiras de viver a ad­versidade. Quando somos confrontados com situações que não escolhemos, o modo como vivemos as coisas pode agravá-las consideravelmente, ou aligeirá-las. A nossa mente pode ser o nosso melhor amigo ou o nosso pior inimigo. Por muito influen­tes que possam ser as condições externas, o mal-estar, tal como o bem-estar, é essencialmente um estado interior. Devemos assim fazer todos os possíveis para melhorar as condições exteriores e a qualidade de vida, para enfrentar as desigualdades salariais e de riqueza que vão crescendo na maior parte dos países da OCDE e que são particularmente visíveis em Portugal, mas é importante não colocar todas as nossas esperanças fora de nós. É que pode­mos ser muito infelizes quando aparentemente temos tudo para ser felizes e, ao contrário, sermos serenos na adversidade.
Existe uma receita para alcançar a felicidade?_ Uma receita não, mas uma visão e métodos sim. A felicidade é, antes de mais, uma maneira de ser, um estado adquirido de pleni­tude subjacente a cada instante da existência e que perdura atra­vés das inevitáveis incertezas que vivemos. No budismo, a pa­lavra soukha designa um estado de bem-estar que nasce de uma mente excecionalmente saudável e serena. É uma qualidade que impregna cada experiência, cada comportamento, que abraça to­das as alegrias e todas as mágoas. É igualmente um estado de sabedoria e de conhecimento, liberto de venenos mentais e da cegueira sobre a verdadeira natureza das coisas. Soukha está es­treitamente ligado à compreensão da forma como funciona a nossa mente e depende da nossa forma de interpretar o mundo. É difícil mudar este último, mas é possível transformar a maneira como o percecionamos.
Ser feliz tem que ver com o «eu» ou com os «outros»?
_ Contribuir para a realização do bem dos outros é não só a mais desejável das atividades, mas também a melhor for­ma de realizar indiretamente o nosso próprio bem. A persegui­ção de uma felicidade egoísta está condenada ao fracasso, mas o contributo para o bem do outro constitui um dos principais fa­tores de estabilidade e, em última instância, de progresso em di­reção ao Despertar.
O altruísmo não é uma forma de apaziguar o ego? Quando fazemos bem aos outros não estamos, em primeiro lugar, a tratar de nós próprios?_ A autoestima – o facto de sentir contentamento quando as nos­sas aspirações são satisfeitas – é compatível com a benevolência para com o outro, em oposição ao amor-próprio, que coloca os nos­sos interesses à frente dos do outro e exige que o mundo inteiro te­nha em consideração os nossos desejos. No entanto, a realização do bem dos outros não implica o sacrifício da nossa própria feli­cidade, bem pelo contrário. Se nos movemos por uma motivação altruísta, sincera e determinada, contribuir para o bem do outro é uma situação vivida como uma vitória e não como um falhan­ço, um ganho e não uma perda, uma alegria e não uma mortifi­cação. «O amor é a única coisa que duplica de cada vez que a da­mos», dizia Albert Schweitzer. Nunca poderemos, assim, falar de sacrifício, uma vez que, subjetivamente, o ato cumprido, lon­ge de ter sido sentido como um sofrimento ou perda, trouxe-nos satisfação de ter agido de maneira justa, desejável e necessária. O mundo do ego é como um pequeno copo de água: umas pitadas de sal chegam para o tornar intragável. Mas o que faz estoirar a bolha do ego é compa­rado a um grande lago: um punhado de sal não muda em nada o sabor. Em conclusão, o egoísmo só faz perdedores: torna-nos infe­lizes e leva-nos a fazer infelizes os que nos rodeiam. O amor altruísta é a mais positiva de todas as emoções positivas.
Vai estar também no Porto numa conferên­cia sobre Meditação e Ciência. Qual é a liga­ção entre uma coisa e outra?_ A partir do ano 2000, foram lançados programas de investigação com um gru­po de pessoas que tinha consagrado uma vintena de anos ao desenvolvimento sis­temático da compaixão, do altruísmo e da paz interior. A análise de certos dados de­monstrou diferenças espetaculares en­tre os meditantes e os não praticantes. Os primeiros tinham a faculdade de gerar es­tados mentais precisos, poderosos e du­ráveis. De acordo com o investigador Ri­chard Davidson, de Wisconsin, «foi pos­sível demonstrar que o cérebro pode ser treinado e modificado fisicamente de uma forma que poucos imaginam». E quan­tas mais horas de prática, mais assinalá­vel é a transformação cerebral. Outros tra­balhos demonstraram que as áreas do cé­rebro ativadas pela empatia são distintas das que são ativadas pela compaixão e pe­lo amor altruísta. Sabemos que a resso­nância empática com a dor do outro pode conduzir, se repetida muitas vezes, a uma exaustão emocional e à aflição. É isto que vivem frequentemente os enfermeiros e médicos por estarem em contato com doentes em grande sofrimento. Este fenó­meno, conhecido em inglês como burnout, é traduzível como «exaustão emocional» ou ainda «fadiga da compaixão». Constatou-se que a compaixão e o amor altruísta estavam associados às emoções positivas. E que o burnout é uma «fadiga da empatia» e não da compaixão. Esta úl­tima, com efeito, longe de levar à aflição ou ao desencorajamento, reforça o estado de alma, o equilíbrio interior e a determinação corajosa de ajudar aqueles que sofrem. Assim, o amor e a compai­xão não geram nem fadiga nem desgaste, mas, pelo contrário, aju­dam a ultrapassá-los e a repará-los.
Os médicos acreditam nesse «poder» da meditação para prevenir doenças?_ Outras experiências científicas demonstraram que não é neces­sário ser um meditante muito treinado para beneficiar dos efeitos da meditação, e que vinte minutos de prática diária contribuem significativamente para a redução da ansiedade e do stress, da ten­dência a ficar colérico (cujos efeitos na saúde estão bem identifi­cados) e do risco de recaída em caso de depressão grave. Oito se­manas de meditação sobre a consciência plena, de cerca de trin­ta minutos diários, reforçam notavelmente o sistema imunitário. O que é indispensável, na prática, não é meditar durante longos períodos, mas fazê-lo regularmente. O estudo da in­fluência dos estados mentais sobre a saúde, outrora classificados como fan­tasia, está cada vez mais na ordem do dia da investigação científica.
Deixou uma carreira científica para abra­çar o budismo. Qual foi o momento deter­minante para essa mudança?_ O momento-chave foi o encontro com mestres espirituais tibetanos, na Índia. Tive uma imensa sorte de encon­trar o meu mestre espiritual, Kangyur Rinpotché, em 1967, perto de Darjeeling, na Índia, e de passar, depois da sua morte, em 1975, alguns anos em retiro perto do mosteiro onde viveu. A par­tir de 1981, tive o privilégio de viver 13 anos junto de um outro grande mestre tibetano, Dilgo Khyentsé Rinpotché, e de receber os seus ensinamentos. De­pois, tive numerosas ocasiões de ser­vir o XIV Dalai Lama e de receber os seus ensinamentos. Um mestre espiri­tual autêntico é alguém que vos mos­tra aquilo que vocês poderiam ser. É al­guém que está em perfeita sintonia com aquilo que ensina. O mensageiro torna–se a mensagem.
Meditar está ao alcance de todos?_ Claro que sim! A meditação visa al­cançar um melhor conhecimento da nossa mente e uma maior capacidade de gerir os nossos pensamentos. Estamos confrontados com a nossa mente de manhã à noite e é ela, afinal de contas, que determina a qualidade de cada momento da nossa existência. O facto de conhecer melhor a sua verdadeira natureza e de compreender os seus mecanismos vai influenciar de maneira crucial essa qualidade.
As emoções condicionam a nossa mente. O que diria a quem sente raiva, ciúme, inveja…?_ É preciso, em primeiro lugar, que essa pessoa reconheça o cará­ter destrutivo dessas emoções. Quando falamos de emoções ne­gativas, como no caso da raiva ou do ciúme, o termo «negativo» não tem valor moral, mas prático. Isto significa «menos» felicida­de e mais sofrimento. Ouvimos dizer que o budismo em geral, e a meditação em particular, visam suprimir as emoções. Tudo de­pende daquilo que entendemos por «emoção». Se forem pertur­bações mentais como o ódio e a inveja, porque não desembara­çarmo-nos delas? Se for um sentimento de amor altruísta ou de compaixão para com os que sofrem, porque não desenvolver es­sas qualidades? Este é, em qualquer caso, o objetivo da meditação. Compreendamos que é a acumulação e encadeamento das emo­ções e dos pensamentos que geram os nossos humores, os quais duram alguns instantes ou alguns dias, e que formam, a longo prazo, as nossas tendências e traços de caráter. É por isso que se aprendermos a gerir as emoções, pouco a pouco, de emoção em emoção, de dia para dia, acabaremos por transformar a nossa maneira de ser.
O budismo é uma filosofia de vida?_ O budismo é uma religião, uma filo­sofia, uma sabedoria ou uma arte de vi­ver? É uma questão frequentemente co­locada ao Dalai Lama e à qual responde com humor: «Pobre budismo! Eis que é rejeitado pelos religiosos, que dizem que é uma filosofia ateia, uma ciência da mente, e pelos filósofos que o colocam na prateleira das religiões. Mas isto po­de ser uma vantagem, pois permite-lhe construir uma ponte entre as religiões e filosofias». Diria que o budismo é uma tradição espiritual da qual emana uma sabedoria aplicável a todos os momen­tos da existência e em todas as circuns­tâncias.
E, em sua opinião, porque é que vai con­quistando cada vez mais seguidores no Ocidente?_ Tem de lhes perguntar! Não posso fa­lar por eles. Talvez seja devido ao facto de o budismo oferecer uma perspetiva muito pragmática em relação aos me­canismos da felicidade e do sofrimento.
Como vê o atual Papa Francisco? Existe algum ponto em comum entre o catolicis­mo e o budismo?_ Tenho grande admiração pelo Papa Francisco, pela sua simplicidade, pela sua humildade e bom senso. Estou con­vencido de que pode fazer muito pelo mundo. Fiquei particularmente surpreendido quando, pouco tempo depois da sua eleição, foi a uma prisão em Itália e lavou os pés a uma mulher muçulmana. O budismo e o cristianismo têm em comum a importância que dão ao amor ao próximo. É preci­so que as religiões estejam ao serviço dos mais humildes e dos ne­cessitados, o seu objetivo não deve ser o de converter as pessoas, mas sim ajudá-las e libertá-las dos seus sofrimentos.
O que «ganhou» em tornar-se um monge budista?_ A liberdade de me dedicar o mais possível – embora nunca o su­ficiente, devia, claro, praticar mais – à prática espiritual.
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QUEM É MATTHIEU RICARD?Nasceu em Paris, em 1946, num meio privilegiado, filho do filósofo francês Jean François Revel e da pintora Yahne Le Tourmelin. Doutorado em Biologia Molecular pelo Instituto Pasteur, sob orientação do Prémio Nobel François Jacob, cedo se interessou pelo budismo. Decidiu então abandonar a carreira científica e tornar-se monge. Escreveu várias obras sobre a espiritualidade, sendo a mais conhecida O Monge e o Filósofo – um diálogo com o seu pai sobre o sentido da vida. 
É um amante da fotografia, tendo cerca de uma dezena de livros publicados com imagens de rara beleza sobre a Índia, Nepal, Butão e Tibete, e um membro ativo do Mind and Life Institut, com sedes na Suíça e nos EUA. Desenvolveu a asso­ciação Karuna-Shechen, através da qual apoia projetos huma­nitários e construção de pontes, sobretudo nos Himalaias. É também conhecido como o «homem mais feliz do mundo».
DUAS CONFERÊNCIAS EM PORTUGAL
Matthieu Ricard vem a Lisboa, no dia 4 de maio, falar sobre o Altruísmo e a Felicidade e, no dia seguinte, estará no Porto a debater com membros da comunidade científica a forma como o treino da mente pode influenciar o bem-estar. As duas conferências, a primeira na Aula Magna, às 21 horas, e a segunda, no Auditório da Biblioteca Almeida Garret, às 18h30, têm uma contribuição social. Mais informações aqui.


«A felicidade egoísta está condenada ao fracasso»:



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